Conforme relatório do Banco Central, a forte possibilidade de cortes na taxa de juros (Selic) pode iniciar em janeiro de 2026. O BTG Pactual analisa que as reduções podem totalizar até 300 pontos-base ao longo do ano, conforme dados econômicos confirmam uma desaceleração na atividade no Brasil. A combinação de condições de crédito deterioradas e alto endividamento das famílias aponta para um cenário de estagnação. Essas premissas poderiam sinalizar uma resposta do mercado.
Além disso, a inflação, que estava em tendência de queda, apresentou sinais de leve piora recentemente, o que, combinado com a postura mais “dovish” do Federal Reserve, poderia acelerar a necessidade de cortes adicionais no Brasil. Isso geraria um ambiente propício especialmente para empresas que têm dívidas atreladas à Selic.
Benefícios com a queda da Selic
Empresas altamente alavancadas, especialmente do setor varejista e de construção civil, são as que mais se beneficiariam. Dados do BTG revelam que uma parcela considerável, 31%, da dívida empresarial está indexada à Selic, o que significa que qualquer formato de alívio nas taxas impactaria diretamente a lucratividade. Exemplos históricos mostram que, em ciclos de queda da Selic, ações como as da Natura e Magazine Luiza valorizaram significativamente.
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