Conforme publicado pelo portal InvestNews, a Âmbar Energia, do grupo J&F, selou parceria com o governo e agora detém 68% da Eletronuclear, responsável pelas usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ). A movimentação custou R$ 535 milhões e é interpretada como um sinal da crescente influência dos irmãos Batista no setor elétrico. A Eletronuclear opera atualmente as usinas Angra 1 e 2 e está envolvida na polêmica Angra 3, um projeto inacabado há 40 anos que já consumiu cerca de R$ 12 bilhões de investimentos.
A transação permitirá que a Âmbar assuma compromissos financeiros anteriormente atribuídos à Eletrobras. A privatização das estatais trouxe à tona a necessidade de investimento para finalizar Angra 3, que ainda requer pelo menos R$ 23 bilhões para conclusão. Sem a Eletrobras no controle, reduz-se a complexidade da estrutura societária da Eletronuclear, conforme análise de Leonam Guimarães, ex-presidente da estatal.
O impacto econômico do acordo
Essa abordagem pode ser considerada positiva, já que libera a Eletrobras de obrigações pesadas e traz injeções de capital privado para o incerto projeto nuclear. O governo agora conta com um sócio que pode potencialmente acelerar o processo de finalização da usina. Contudo, o cenário ainda é repleto de desafios, pois Angra 3 depende de decisões políticas e novas formas de financiamento. Ao mesmo tempo, a Eletronuclear precisa de uma reestruturação para conseguir tornar o projeto viável.
Reflexões para o futuro
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