Abacate lidera alta de preços em 2024; carne está entre os itens mais impactados

A inflação dos alimentos foi um dos destaques econômicos de 2024, com os preços registrando um aumento médio de 8,23% em relação ao ano anterior, segundo dados do IBGE. O abacate ficou no topo da lista com uma alta de 174,7%, seguido de perto pela laranja-lima (+91,0%) e pela tangerina (+74,2%).

As carnes bovinas, essenciais na mesa do brasileiro, também chamaram atenção. O acém, por exemplo, subiu 25,2%, enquanto o patinho teve um acréscimo de 24,1%, colocando esses cortes entre os mais afetados pela inflação.

Principais alimentos com alta em 2024:

ProdutoAumento (%)
Abacate+174,7%
Laranja-lima+91,0%
Tangerina+74,2%
Café moído+39,6%
Leite longa vida+18,8%
Carnes bovinas+20,8%

Embora alguns alimentos, como cebola e tomate, tenham apresentado queda de preços, a redução não foi suficiente para equilibrar o aumento dos produtos de maior impacto, como carnes e lácteos.


Governo busca conter a alta nos alimentos

Diante do impacto da inflação, o governo federal iniciou discussões no início de 2025 para tentar reduzir os preços de alimentos básicos. As estratégias incluem a identificação de produtos importados, subsídios pontuais e até desonerações fiscais para itens específicos, mas há um impasse sobre como equilibrar essas ações com a responsabilidade fiscal.

Essa mobilização tem como objetivo amenizar os custos para a população e reforçar o compromisso do governo em combater a alta dos alimentos, um tema que afeta diretamente a qualidade de vida das famílias brasileiras.


Inflação e impacto nas metas econômicas

A inflação acumulada de 4,83% em 2024 superou a meta definida pelo Banco Central, que previa um teto de 4,5%. Os alimentos em domicílio, que subiram mais que a média geral, contribuíram significativamente para o resultado, destacando a importância de políticas que priorizem a estabilidade no setor alimentício.

Com a inflação ainda pressionando o bolso das famílias, o ano de 2025 será crucial para implementar medidas que garantam um cenário econômico mais equilibrado.

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