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Minoritários da BRF aprovam fusão com a Marfrig

Às vésperas da assembleia que decidirá sobre a fusão entre BRF e Marfrig, a dona da Sadia divulgou na tarde de sábado o mapa dos acionistas que votaram antecipadamente, mostrando que a companhia assegurou a aprovação dos minoritários para criar a MBRF.

Com mais de 90% dos votos dos minoritários já computados, a BRF obteve um índice de aprovação de 43,7%, enquanto cerca de 17,5% dos acionistas votaram pela rejeição das matérias. A fatia restante (38,8%) diz respeito aos minoritários que optaram pela abstenção.

Entre as abstenções, está a Salic, que preferiu uma abordagem conservadora em meio à disputa com a Minerva no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Um voto afirmativo dos sauditas poderia suscitar uma discussão sobre a manutenção dos direitos políticos da firma árabe na Minerva.

Considerando apenas os votos válidos — que excluem as abstenções do cálculo —, a BRF obteve um índice de aprovação de 71,4%. Esse índice fica ainda maior quando excluídos os ADRs (recibo de ações negociados na bolsa de Nova York), atingindo 82% dos votos.

Para ratificar a aprovação dos acionistas, a BRF realiza a assembleia na terça-feira, a partir de 11h. Na prática, a reunião deve ser apenas uma formalidade, já que, grosso modo, só falta o voto do controlador — a Marfrig.

Os riscos jurídicos de uma nova suspensão da assembleia parecem mínimos. Depois de ser adiada duas vezes por determinação da CVM, que exigiu que a dona da Sadia divulgasse mais informações sobre a racionalidade por trás da relação de troca de ações na fusão, a BRF abriu todos os dados.

Com as informações públicas, nenhum dos minoritários fez qualquer questionamento à dona da Sadia sobre os termos da fusão. Ao mesmo tempo, os minoritários que se insurgiam contra a união com a Marfrig desistiram da disputa, vendendo as ações que ainda possuíam (casos de Previ e Alex Fontana).

Neste momento, resta apenas um acionista dissidente: a Latache, que questionou a fusão no Cade. A menos que a gestora de Renato Azevedo consiga algum recurso judicial de última hora, a assembleia será mesmo concluída na terça-feira. Depois disso, a criação da MBRF só dependerá da aprovação dos conselheiros do órgão antitruste.

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