Alta da Selic aumenta a incerteza para o agro e pressiona próximo Plano Safra

“Falar em aumentar orçamento para qualquer ação pública é botar gasolina no fogo, mas também se não fizermos um bom Plano Safra, que estimule a produção, é largar o fogo aceso”, afirmou. “Estamos vendo o grande desafio do ministro Haddad em garantir teto de gastos, a responsabilidade fiscal, exatamente para que possa conter a elevação de taxas de juros, [e ter] consequente estabilidade econômica, um dólar ter mais tranquilidade e, inclusive, [para fazer] os preços dos alimentos caírem”, acrescentou, em conversa com jornalistas.

Fávaro disse também que o governo estuda formas de deixar as taxas de juros mais atrativas para financiar culturas como arroz, feijão e hortaliças. Seria uma tentativa de estimular a produção, aumentar a oferta e barateá-los para o consumidor final. No Palácio do Planalto, há preocupação também com produtos como carnes, óleo de soja e café.

Tentando se recuperar de perdas de anos anteriores, a indústria de máquinas agrícolas também está atenta à escalada das taxas de juros. Para a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), os custos para financiar um equipamento ficam inviáveis. Ainda assim, a expectativa para 2025 é vender 8% a mais que em 2024.

O setor está entre os que aguardam as definições do Plano Safra para saber qual o volume de recursos para o Moderfrota (financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos) e Pronaf (financiamento para agricultura familiar). A Abimaq e outras entidades têm até o dia 7 de março para enviar sugestões para o governo federal.

Após reunião, ministros descartam ‘pirotecnia’ e ações ‘heterodoxas’ para controlar preços de alimentos

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