Após reunião, ministros descartam ‘pirotecnia’ e ações ‘heterodoxas’ para controlar preços de alimentos

Os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, descartaram nesta quinta-feira (30) que o governo possa adotar medidas não usuais para conter os preços dos alimentos no Brasil.

As declarações foram dadas após reunião com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e com o secretário de Política Econômica da pasta, Guilherme Mello.

De acordo com o ministro Fávaro, o governo está focando seu trabalho no monitoramento e acompanhamento de preços, com objetivo de estimular sua produção, mas “sem nenhum tipo de pirotecnia” (medida extrema).

Questionado se o governo considerava medidas tributárias, como aumento do imposto para o Brasil exportar alimentos ou a redução do imposto para importar, Paulo Teixeira afirmou que o governo não está considerando “medidas heterodoxas” (não tradicionais).

“O governo não vai adotar nenhuma medida heterodoxa em relação a alimentos no Brasil. Nossa preocupação é como aumentar a produção de alimentos, tendo em vista que aumentou consumo, e isso é muito bom, é bom no Brasil e no mundo. E o Brasil não só atende ao seu mercado interno, que está aquecido, como atende também ao mercado mundial. Temos que nos debruçar pra o aumento dessa produção”, declarou o ministro Paulo Teixeira.

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O aumento dos preços dos alimentos tem sido um ponto de preocupação no governo federal desde o começo do ano passado, quando pesquisas de opinião identificaram que o custo nos supermercados estava impactando negativamente na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na semana passada, Lula convocou ministros da área para uma reunião, que durou cerca de 4 horas, para debater possíveis ações governamentais que possam contribuir com a queda no preço dos alimentos no país.

Na última semana, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, já havia dito que o Brasil “não terá tabelamento” de preços nem “fiscal do Lula nos mercados”. Mas admitiu, na ocasião, a possibilidade de reduzir o imposto de importação para alguns alimentos.

“Não tem explicação para [o preço interno] estar acima. Todo produto que o preço externo estiver menor que o interno, vamos atuar. O preço se forma no mercado. Se tornarmos mais barata a importação, vamos ter atores do mercado importando. E vão ajudar a abaixar o preço do produto interno”, disse Rui Costa, naquele momento.

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