Conforme destacado no InfoMoney, a Medida Provisória 1.304 movimentou o setor elétrico e tá deixando algumas ações balançando sem rumo. O texto, divulgado na última terça-feira (28), frustrou as expectativas de um plano abrangente para resolver as crises energéticas, abordando apenas parcialmente o globo e trazendo à tona a inclusão de repasses fiscais do Sudam/Sudene, como quem traz um convidado surpresa para uma festa já lotada.
Ações reagem à frustração
As ações da Equatorial, Energisa e Neoenergia despencaram entre 2% e 3% logo após a revelação desse “presente” que, se mantido, pode cortar o incentivo fiscal da Sudam/Sudene nas próximas revisões tarifárias das distribuidoras, de acordo com a análise do Bradesco BBI. Imagine só: cortes no Imposto de Renda que voltam a ser questão de passado.
O que dizem os especialistas
Embora o Banco BTG Pactual tenha apontado uma possível redução de tarifas de energia elétrica, é bom lembrar que o jogo não termina aí. Uma proposta que foca em repasses temporários e não resolve o núcleo do problema pode ser vista mais como um “remendo” do que uma “solução”. Assim, a queda nos preços-alvo das distribuidoras previstas pode deixar um rastro de incertezas que os investidores não veem com bons olhos.
Mirando o futuro
Se os congressistas vierem a auditar essa MP 1.304 antes do seu prazo de validade, as correções podem vir no último minuto. Com a votação marcada até 7 de novembro, o otimismo é a única coisa que pode salvar o setor energético dessa “tempestade”. Procura-se ação e menos procrastinação!
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