Embora a alta seja expressiva, ela está abaixo de anos anteriores. Em 2022, o percentual fechou em 16,55% e, em 2023, em 16,16%.
Alta dos últimos cinco anos é de 45,1% (dezembro de 2019 a dezembro de 2024). A variação reflete o reaquecimento do setor imobiliário, a inflação elevada e necessidade de recomposição das perdas pelos proprietários de imóveis que haviam feito negociações desvantajosas nos anos anteriores, incluindo a pandemia de Covid-19.
Imóveis menores estão mais caros
Os imóveis de um dormitório foram os que tiveram o maior aumento no preço do aluguel em 2024, com uma alta de 15,18%. O perfil de quem busca este imóvel é de jovens, solteiros e estudantes que buscam moradia em áreas centrais, famílias com restrição de acesso ao crédito ou idosos que moram sozinhos.
Em segundo lugar, vieram os imóveis de quatro ou mais dormitórios (14,17%). Para Oliveira, essa valorização pode refletir a valorização dos imóveis de alto padrão ou a busca por espaços mais amplos.
Os de dois e três dormitórios registraram variações menores. Os índices ficaram em 12,71% e 12,52%, respectivamente.