Conforme relatou o site E-Investidor, as ações da Ambipar (AMBP3) mergulharam 90,5% em dez pregões, fazendo com que muitos investidores que possuem Certificados de Operações Estruturadas (COEs) perdessem fortunas. O BTG e a XP, as corretoras responsáveis pela emissão desses produtos, indicaram desde 2024 que esses COEs eram investimentos seguros, prometendo o que chamaram de “retorno da renda variável com a proteção da renda fixa”. No entanto, o pedido de recuperação judicial da Ambipar desnudou a fragilidade dessa promessa, provocando um colapso financeiro inesperado tanto em clientes quanto nos próprios serviços das corretoras.
O Que Aconteceu com Ambipar (AMBPR3)
A Ambipar, que chegou a ter um valor de mercado de R$ 43 bilhões, agora é uma sombra do que foi. O seu empreendimento foi ofuscado por dívidas e incertezas, resultando na perda de R$ 11,38 bilhões. O que antes parecia um investimento seguro, agora se resume a menos de 7% do valor original. Entre os relatores, um investidor de Itapema, após perder 90,42% de um investimento de R$ 30 mil, expressou seu desagrado com a falta de transparência nas informações.
Os Riscos das Estruturas Complexas
Os COEs se mostraram altamente introduzidos e complexos, com muitos investidores ignorando detalhes nos documentos, como a ausência da garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). É possível que os investidores acabem colhendo o que não semearam na falta de informação. A situação atual reforça que entender os produtos financeiros é tão crucial quanto saber onde e quanto investir.
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