Assim, ele pode refletir o desempenho do mercado da renda fixa em sua carteira sem necessariamente adquirir diversos títulos de forma individual, ou seja, sem precisar reinvestir o valor a cada vencimento. Além disso, o ETF costuma ter maior liquidez e diminuir o risco relacionado a um único ativo.
Diferentemente de investir em alguns ativos de renda fixa de forma direta, nos ETFs não há cobrança de IOF e nem mesmo de come-cotas. Nesse caso, a alíquota de imposto de renda segue o prazo médio de repactuação dos títulos em carteira. Conforme o prazo dos títulos é maior, a alíquota também tende a diminuir.
Enquanto isso, a vantagem de investir em ETFs de renda variável é que eles permitem que o investidor se exponha de forma diversificada ao mercado de ações brasileiro ou global, o que reduz as falhas associadas a um investimento de “stock-picking”.
Por meio dos ETFs de renda variável, é possível que o investidor tenha seu capital investido em centenas ou até mesmo milhares de empresas comprando uma cota, gerando também um baixo custo relacionado à taxa de administração.
A principal desvantagem dos ETFs, sejam eles de renda fixa ou de renda variável, é que o investidor não pode alterar a composição dos fundos de índice, pois ele é estruturado para replicar um índice pré-determinado. Assim, não há possibilidade de ajustar a alocação dos ativos de acordo com as preferências pessoais do investidor.
Guilherme Almeida vai além e destaca uma desvantagem adicional dos ETFs de renda fixa, que é o fato de sua precificação ser mais volátil do que a de títulos que são mantidos até o vencimento, considerando que os preços variam conforme a relação de oferta e demanda do produto em questão.