Starlink Avança na África com Internet Via Satélite em 15 Países.
A Starlink, empresa de satélites de Elon Musk, ampliou rapidamente sua atuação no continente africano, operando em 15 países até janeiro de 2025. O serviço oferece internet de alta velocidade via satélite para regiões remotas e subdesenvolvidas, onde a infraestrutura tradicional é precária, cara ou inexistente, utilizando uma rede de satélites em órbita terrestre baixa.
Preços Competitivos: Starlink vs. Provedores Locais
Uma análise comparativa baseada em dados da Visual Capitalist e de provedores locais revela que, em 12 países africanos, os planos mensais da Starlink competem diretamente com os principais ISPs (provedores de internet). Os valores da Starlink não incluem o custo do hardware, mas já superam a concorrência em acessibilidade em nações como:
- Quênia e Zimbábue: Planos até 50% mais baratos que os tradicionais.
- Gana, Moçambique e Cabo Verde: Starlink lidera em custo-benefício.
Impacto no Mercado: Concorrência e Reações
A entrada agressiva da Starlink está forçando empresas como a Safaricom (Quênia) a reduzir preços e aumentar velocidades para manter clientes. No entanto, a empresa de Musk enfrenta críticas de operadoras locais, que acusam a Starlink de não investir em infraestrutura local ou gerar empregos na região.
Desafios Regulatórios e Condições na África do Sul
Na África do Sul, as negociações para licenciamento estão condicionadas a uma exigência do governo: 30% do capital da Starlink deve ser destinado a grupos marginalizados, garantindo participação local. O impasse reflete tensões entre inovação global e demandas por equidade socioeconômica.
Futuro da Conectividade no Continente
Enquanto a Starlink democratiza o acesso à internet em áreas isoladas, seu modelo de negócios levanta debates sobre sustentabilidade e soberania tecnológica. Para entender melhor o cenário, gráficos comparativos mostram o custo de 1 GB de dados em diferentes países africanos, destacando disparidades regionais.