Os investimentos no Tesouro Direto bateram recorde histórico em janeiro, com R$ 8,76 bilhões aplicados em quase 990 mil operações.

O Tesouro Direto é um programa do governo onde qualquer pessoa pode investir, comprando documentos chamados títulos públicos.

Na prática, o investidor empresta dinheiro ao país e recebe de volta com juros depois de um tempo.

Mais da metade das compras no mês, cerca de 56%, foi de pequenos investidores, com valores de até R$ 1 mil.

Os títulos mais procurados foram os atrelados à taxa Selic, com 44% das vendas. Os indexados à inflação e os prefixados vieram em seguida.

Os voltados para aposentadoria e educação, como o Renda+ e o Educa+, somaram R$ 400 milhões, com quase 5% do total.

No mesmo período, os resgates e vencimentos totalizaram R$ 7,18 bilhões.

Com isso, o saldo final foi positivo em R$ 1,58 bilhão. Ou seja, o governo vendeu mais títulos do que recomprou.

Já o estoque total do Tesouro Direto chegou a R$ 159,9 bilhões, um crescimento de quase 2% em relação a dezembro e de cerca 23% ante janeiro de 2024.

Atualmente, 3 milhões de pessoas têm investimentos ativos no programa, e mais de 31 milhões estão cadastradas.