A segunda vantagem trazida por Wainberg é a diversificação. Isso porque investir no setor de infraestrutura geralmente requer um volume de capital mais relevante. Até pouco tempo, se o investidor quisesse se expor ao setor a partir do crédito, isso geralmente era feito somente por debêntures, mas agora também é possível pelas debêntures incentivadas, voltadas ao setor de infraestrutura.
Para o especialista, uma alternativa de diversificação no setor de infraestrutura que não demanda uma grande alocação de capital para começar é o investimento em fundos de infraestrutura.
“É mais difícil diversificar individualmente em debêntures de infraestrutura. Assim, ao comprar um FI-Infra, o investidor já está levando para sua carteira uma exposição a dezenas de debêntures incentivadas escolhidas por profissionais e sem o desconto do spread”, explica.
Por outro lado, uma possível desvantagem de optar pelo FI-Infra é o risco de mercado, uma vez que em períodos de maior volatilidade e de desafios macroeconômicos, a cotação desses fundos pode cair mais.
Outro ponto a se considerar nos fundos de infraestrutura, e que pode ser uma desvantagem a depender do ativo, é o risco de crédito, sendo importante avaliar os riscos associados aos ativos investidos pelo FI-Infra.
Outros exemplos de investimentos alternativos
Também há outras opções de investimento alternativo presentes no mercado. O ouro, por exemplo, é reconhecido como um ativo de proteção contra a inflação nos períodos de maior incerteza econômica ou geopolítica