Meta AI se aproxima do ChatGPT como assistente de IA preferida pelos brasileiros

Meta AI se aproxima do ChatGPT como assistente de IA preferida pelos brasileiros

Uma pesquisa realizada por Mobile Time e Opinion Box revelou que o ChatGPT continua sendo o assistente de inteligência artificial mais popular no Brasil, mas já enfrenta forte concorrência da Meta AI, especialmente por sua integração direta com o WhatsApp — aplicativo presente em 99% dos smartphones brasileiros.

(Imagem: Reprodução)

O levantamento aponta que 56% dos brasileiros com smartphone já conversaram com o ChatGPT, um crescimento expressivo em relação aos 34% registrados há um ano. O uso é igualmente distribuído entre homens e mulheres, mas é mais alto entre os jovens de 16 a 29 anos (76%). Entre pessoas de 30 a 49 anos, a proporção cai para 58%, e entre os maiores de 50 anos, é de 36%.

A pesquisa também revelou uma relação direta entre o uso do ChatGPT e a renda familiar: 68% dos usuários das classes A e B já utilizaram a ferramenta, enquanto 58% da classe C e 51% das classes D e E afirmam ter usado o chatbot.

Meta AI ganha espaço via WhatsApp

Enquanto o ChatGPT ainda lidera em popularidade, a Meta AI já foi testada por 52% dos brasileiros com smartphone. A maior parte desse uso acontece dentro do WhatsApp, onde a ferramenta é destacada logo na tela inicial do aplicativo. O uso é maior entre homens (56%) do que entre mulheres (48%) e também se destaca entre jovens de 16 a 29 anos (69%).

No Instagram, onde a Meta AI também está disponível, o cenário é bem diferente: apenas 17% dos brasileiros com smartphone testaram a ferramenta dentro da rede social. Segundo a pesquisa, isso se deve à forma como a IA é apresentada em cada plataforma — enquanto no WhatsApp ela aparece com destaque, no Instagram é preciso acessar a área de mensagens diretas para encontrá-la.

Gemini é mais usado pelas classes D e E

Outro destaque da pesquisa foi o Gemini, assistente de IA do Google. Ele apresentou um comportamento diferente dos concorrentes ao ter maior adesão entre brasileiros das classes D e E (37%), superando a presença entre a classe C (34%) e as classes A e B (26%). Segundo os pesquisadores, a explicação pode estar no alto número de dispositivos Android de baixo custo no mercado brasileiro.

Na análise por gênero, 38% dos homens já conversaram com o Gemini, contra 31% das mulheres. Por faixa etária, o uso é maior entre jovens de 16 a 29 anos (40%), seguido por adultos de 30 a 49 anos (34%) e pelo público de 50 anos ou mais (27%). No total, 34% dos brasileiros com smartphone já testaram o assistente do Google.

Sobre a pesquisa

Os dados fazem parte da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel e assistentes de IA no Brasil. O levantamento ouviu 2.099 brasileiros com smartphone e acesso à internet, entre os dias 15 e 30 de janeiro. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.

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